Recenseadores começaram o trabalho no dia 1º de agosto e o serviço tem previsão de término até o início de novembro.
Melissa Maciel
O Censo 2022 começou na última segunda-feira (1) em todo o Brasil. Segundo o IBGE, mais de 183 mil recenseadores estarão nas ruas para visitar cerca de 89 milhões de endereços, dentre estes, 75 milhões de residências.
O questionário pode ser respondido presencialmente, por telefone ou pela internet. A equipe da Central de Atendimento ao Censo (0800 721 8181) está disponível para responder dúvidas e prestar auxílio operacional no preenchimento do formulário digital.
O Censo estava programado para ser realizado em 2020, dez anos depois da última contagem, feita em 2010. No entanto, foi adiado devido à pandemia e novamente postergado em 2021 por conta de questões orçamentárias. Desse modo, a realização do Censo em 2022 completa 150 anos do primeiro recenseamento feito no país.
Orientações e novidades
Pela primeira vez também serão contabilizados os moradores de territórios quilombolas e de aldeias indígenas. O recolhimento das informações da população indígena começa em 10 de agosto e nos territórios quilombolas, dia 17 do mesmo mês.
Este também é o primeiro Censo que utiliza o meio digital desde a coleta, à transmissão, acompanhamento, armazenamento e processamento dos dados. De acordo com o IBGE a divulgação dos primeiros resultados está prevista para o final deste ano.
Os recenseadores estarão sempre devidamente identificados com o colete do IBGE, boné do Censo, crachá de identificação e o Dispositivo Móvel de Coleta (DMC). O cidadão pode confirmar a identidade do agente no site respondendo.ibge.gov.br ou pelo telefone 0800 721 8181.
Em pronunciamento oficial, o diretor de pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo explicou que a coleta das informações sobre a população é essencial para o desenvolvimento do país. As informações servem, por exemplo, para a criação de novos municípios, para a definição de políticas públicas e para a realização de investimentos.