A convivência com o esquecimento

O Mal de Alzheimer afeta parcela da população, e boa parte das vítimas nem faz ideia que possui a doença

Kelyse Rodrigues

O esquecimento para alguns pode ser algo bem comum, mas muitos que convivem com o Alzheimer nem fazem ideia que estão passando por isso. Existem muitos casos que nunca receberam o diagnóstico. A pessoa que lida com o esquecimento constante tem tudo ao seu redor modificado, até mesmo as pessoas que convivem passam a ter a própria vida modificada em prol do indivíduo. Ações como andar dentro de casa, passeios ao ar livre, amigos próximos se tornam em muitos momentos um grande desafio para a pessoa que tem Alzheimer.

Cuidado

As famílias que têm em seu meio uma pessoa com Alzheimer acabam adquirindo mais cuidado nos passeios, a atenção é redobrada com essa pessoa. Boa parte dos brasileiros que sofre com esse problema não faz ideia do que se trata e nem sequer recebeu algum tipo de informação.

Faixa etária

O Alzheimer atinge pessoas mais idosas. A doença nem sempre é facilmente identificada, algumas famílias não têm contato direto com a pessoa que tem a doença, o que torna mais difícil de identificá-la. Pessoas com mais de 60 anos têm chances de 5% de desenvolver, e as acima de 80 têm 20%.

Sintomas

Um dos sintomas mais comuns e que deve exigir mais atenção é se a pessoa começa a perguntar várias vezes sobre a mesma coisa, como se não tivesse feito antes.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito com base no relato dos familiares do paciente, mas nem sempre é possível ter a certeza do diagnóstico. O Alzheimer é uma doença degenerativa que não tem cura, mas pode ser controlado e “retardado” com medicamentos.

Estatísticas

Estima-se que no mundo hoje cerca de 35,6% milhões de pessoas com a doença. O Alzheimer foi apontado como a sexta causa de morte nos Estados Unidos. De acordo com a Associação de Alzheimer Brasileira (ABRAz), no país são cerca de 1,2 milhões de pessoas, a maior parte sem diagnóstico. Parte das pessoas carece de informações, como expõe o aposentado Carlos Ferreira, que passou por experiência com uma parente. “Nós não tínhamos conhecimento nenhum, é um problema grave que altera a situação da família. Seria importante seria um grupo de apoio para trocar ideias sobre o assunto”, ressalta.

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