A didática dos professores para as aulas à distância tem priorizado o dinamismo e a inovação
Lucas Rafael
Os profissionais de educação física precisaram se adaptar à modalidade de ensino remoto desde março do ano passado. Para conter a pandemia do coronavírus foi adotado o protocolo de distanciamento social e, por conta disso, as aulas passaram a ser assistidas por meio do ambiente virtual.
As aulas de Educação Física não tem total adesão dos alunos na modalidade presencial. Alguns estudantes preferiam ter uma nota baixa ou faltar do que se exercitar.
O professor de Educação Física do Colégio Adventista de Mogi Guaçu, Walter Junior considera que as aulas remotas trouxeram uma oportunidade. “Agora podemos ser ouvidos. Apresentar temas ligados à importância do movimento no desenvolvimento pessoal, aumentar o nível de informações apresentadas aos alunos, faz parte da estratégia para estimularmos o movimento”, afirma. Ele acrescenta que o “estímulo à prática do que os alunos gostam ou estava acessível, foi outra maneira de incentivar a prática”.
A Educadora Física Crislene Morais ensina crianças da educação infantil e acredita que “não existe dificuldade em se dar aula para essa faixa etária. O mais importante é conhecer o perfil das crianças nessa idade, ter um bom planejamento com criatividade, ser lúdico e dar a devida atenção a cada aluno”.
A prática de educação física também colabora para aspectos emocionais. O psicólogo Daniel Constantino afirmou que “em tempos de pandemia onde se fala de isolamento, a prática de exercícios físicos é essencial, pois ajuda a ocupar a mente evitando doenças mentais, como depressão e transtornos de ansiedade”.
Além dele, o professor Walter encoraja seus alunos a serem ativos nos exercícios físicos. “Manter o hábito de ser ativo estimulado, ajudará na retomada das atividades quando essa situação passar. Mantenha-se saudável”, incentiva.