Unasp Roosters disputa campeonato paulista de flag football, uma modalidade alternativa do futebol americano
Sara Rabite
No domingo, 3, o time de flag football Unasp Roosters irá jogar contra o Jundiaí Flag Football em Americana. O Unasp Roosters, time do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-EC), vem disputando o campeonato e até o momento conta com duas derrotas e uma vitória. Após este confronto, no dia 24 deste mês, a equipe enfrentará o São Carlos Bulldogs, em Monte Alto. O time é composto por 35 jogadores, divididos entre ataque, defesa e time especial.
O técnico do Roosters, Lucas Nicaretta, conta que a ideia surgiu entre uma conversa com seu amigo Daniel Betzel, mas o sonho de iniciar a equipe foi concretizado em 2016, com os primeiros treinos realizados em outubro. “Atualmente treinamos todos os domingos, a partir das 8h30 e as terças e quintas”, declara. Um dos jogadores do time Lucas Soares explica que se identifica com o esporte desde 2013 e, quando o time surgiu no Unasp, entrou imediatamente. Soares aponta que tem notado grande progresso do time. “Agora já conseguimos executar as técnicas bem melhor e já temos mais experiência. Acho que estamos bem mais preparados para o campeonato”, ressalta. O time tem parceria com a Prefeitura de Artur Nogueira, com a ajuda do secretário de esportes, bem como com a diretoria da insituição. “Como levamos o nome do Unasp, sempre que precisamos de algo a diretoria tem nos ajudado”, reconhece Nicaretta.
Matheus Xavier, outro jogador do Roosters, conta que o objetivo do time, como primeiranistas no campeonato, é conseguir no mínimo se classificar para os Playoffs (classificação para oitavas de finais até a semifinal do campeonato), e também conseguir pegar mais experiência nas partidas jogadas para o próximo ano evoluírem mais ainda. “Outro objetivo é pregar o evangelho e mostrar a diferença do comportamento cristão”, expõe.
O flag football tem a mesma finalidade do futebol americano, marcar o touchdown. Entretanto, é uma modalidade que restringe o contato físico agressivo e uso de equipamentos de proteção, com exceção do protetor bocal que é obrigatório. Outro aspecto que difere as categorias é que para impossibilitar o adversário de marcar o touchdown no flag basta puxar uma das fitas (flags) que estão presas nas cinturas dos jogadores, enquanto no futebol americano é preciso derrubar o adversário.
No flag há inúmeras posições. As principais colocações do ataque são QB, linha ofensiva e os recebedores, tem o Runningback que corre e os Wide Receivers e Tight ends que recebem passe. Já na linha defensiva, os linebackers e deffensive backs, divididos em cornerbacks e safety, são responsáveis pela proteção. E kicker e punter, nos times especiais, encarregados por chutar a bola em ocasiões excepcionais. A cada ataque se tem quatro tentativas para passar dez jardas, se tiver êxito em passar essas dez jardas, obtém-se mais quatro tentativas.
Segundo o técnico, para aprender mais sobre o flag ou até mesmo participar do time, basta comparecer aos treinos e mostrar comprometimento, já que este semestre não foram realizadas seletivas, como anteriormente. “Como somos estreantes sabemos das dificuldades, mas temos bons jogadores e queremos uma vaga no Playoffs”, acrescenta Nicaretta.
*Foto: Divulgação/Facebook