As atividades missionárias têm impactado os jovens universitários em aspectos morais, sociais e intelectuais
Rebeca Pedromilo
Mesmo em meio a um contexto pandêmico cheio de incertezas e limitações de locomoção, jovens universitários estão cheios de perspectivas para o futuro. Por isso, uma das formas que o Centro Universitário Adventista de São Paulo de Engenheiro Coelho (UNASP) têm usado para estimular seus alunos é por meio das atividades missionárias dentro e fora do campus, expandindo para o exterior. O objetivo das ocupações missionárias é envolver os estudantes e ampliar suas visões de mundo.
O estudante de Engenharia civil Caio Godoi, de 23 anos, que já visitou mais de oito países diferentes, relata sua experiência no Chade. “Nós não falávamos a mesma língua, mas nos comunicamos através de gestos e ações. Assim, nos tornamos amigos das pessoas que moravam ali”, conta.
Victor Sotero, estudante do último ano de Teologia e Jornalismo, também expressou sua experiência e adaptação na missão que fez na Zâmbia durante um ano. Sobre conviver com culturas diferentes, Sotero destaca: “A gente passa por algumas barreiras quando fazemos missão em um contexto social que não é o nosso de origem”, admite. Ele ainda acrescenta: “abre nossos olhos para questões que nunca poderíamos imaginar”.
Grandes lições para a vida
Formada em pedagogia, Jennifer de Oliveira também comenta sobre suas experiências como missionária ao longo de sua vida, não só fora do país, mas com projetos locais, como “Geração 148, Atos 29 e Missão Calebe”. Ela conta que sempre participou de missões locais. “Depois decidi ir para um lugar diferente”. A pedagoga avalia que o fato de estar sempre participando de projetos assim a estimulou a querer cada vez mais estar envolvida com a missão.