Projetos sociais lutam contra a desigualdade na pandemia

In Economia, Geral

O trabalho das ONG’s por meio de ações sociais na pandemia tem sido essencial no combate à fome no Brasil

Sara Helane

Com o aumento da fome decorrente do crescimento da pandemia de Covid-19 no Brasil, o trabalho das Organizações Não Governamentais (ONG’s) tem se tornado essencial no combate a esse problema. Com ações comunitárias como a distribuição de alimentos e materiais de higiene pessoal, elas atuam por meio de ações que atendem a população de rua.

Esse grupo precisa de cuidados especiais, pois além de viver com grande risco de contrair o vírus da Covid-19, ainda convivem com a fome. Kaio Vinícios, presidente do projeto social Doe Sorrisos, criado no ano de 2018 no município de Teresina, fala que o projeto atua com a distribuição de quentinhas, cestas básicas e roupas.

Nesse período de pandemia todos os cuidados estão sendo tomados nas realizações das ações sociais da ONG, “o projeto tem em média 80 voluntários, mas por conta da pandemia estamos trabalhando com uma equipe pequena, além disso nas nossas ações tomamos o cuidado do distanciamento e distribuímos máscaras e álcool em gel para as pessoas ajudadas” enfatiza.

A Associação Projeto Parabéns, criada em em 2016 e localizada na cidade de São Paulo realiza festas de aniversários e ações para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, principalmente em abrigos. Lilian Ambar, uma das cofundadoras da associação, relata que eles contam “com uma rede de mais de 500 voluntários fundamentais na mobilização e divulgação das nossas ações.” 

Ainda segundo Lilian, com avanço da covid-19 no país, a Associação Projeto Parabéns voltou suas ações prioritariamente na luta contra a fome. “estamos arrecadando fundos, alimentos e itens de higiene e limpeza para atender famílias imigrantes e refugiadas que vivem em São Paulo e estão em situação de extrema vulnerabilidade”, completa.

A Associação Civil Corrente Pelo Bem, criada em 2010 na cidade do Rio de Janeiro, tem ajudado na luta pela diminuição da fome e miséria por meio de suas ações. Um dos fundadores da associação, o advogado e empreendedor social Rodrigo Freire afirma que “além de assistir mais de mil famílias nas quatro favelas ao redor do antigo Lixão de Gramacho, a Corrente Pelo Bem ajuda creches, orfanatos, casas de idosos, associações filantrópicas que cuidam de pessoas com problemas psiquiátricos e outras associações que procuram a entidade.” 

Rodrigo ainda diz que nesse período de pandemia, medidas de segurança estão sendo tomadas para melhorar a realização das ações sociais da ONG. “Desde o começo da pandemia nós estamos redobrando os cuidados e todo mundo vai equipado com máscaras e álcool em gel. Além disso, fazemos a distribuição desses itens para os moradores de rua e para as pessoas de comunidades carentes”, ressalta.

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