Covid-19: OMS alerta uma nova onda da doença

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Nova onda de Covid-19

Os casos de covid aumentam e preocupam a população.

Bruno Sousa Gomes

No início do mês de novembro, o número de casos de covid-19 teve uma alta de 17%, e as mortes aumentaram na América do Sul e na América Central. Algo que pode estar relacionado ao aumento dos números é a redução dos testes e do uso de máscara, além do afrouxamento do distanciamento social e da adesão às vacinas.

A nova onda do covid já está circulando na Europa e no mundo. A variante ômicron possui duas subvariantes a BQ.1 e a XBB, e inclusive, os sintomas da ômicron continuam sendo parecidos com os de uma gripe, um resfriado comum. A infectologista Lauren Zogbi aguarda para saber sobre a gravidade desse momento. “Nós já estamos indo para a terceira onda. Mas, ainda no Brasil, nós estamos aguardando como vai ser o impacto dessa nova onda na nossa população, em relação a gravidade ou não”, comenta.

Medidas preventivas 

De acordo com a OMS, para um momento tão preocupante, o uso de máscara é essencial para a prevenção do vírus. Alguns estados já adotaram novamente o uso de máscara obrigatório, para que uma causa maior seja evitada. Dona Lúcia vende cocada na praça e conta como é importante. “É super necessário, eu mesmo uso todos dias, é importante se cuidar”, argumenta.

“A recomendação é de que a pessoa faça uma avaliação individual de risco para cada um e adote os cuidados baseados nas suas condições de saúde”, explica Lauren. É de suma importância se cuidar, o vírus é avassalador.

“E a gente fica sempre atento aos idosos, principalmente acima de 75 anos, pessoas imunossuprimidas, que devem ficar mais atentos a utilização de máscaras para que ela seja protegida de acordo com a sua condição de saúde”, acrescenta a infectologista.

Contágio

Vários fatores, como a retirada do uso de máscara, aglomeração e vacina podem ter sido causas pelas quais a contaminação aumentou. A professora Jéssica explica que contraiu o vírus nessa nova onda. “Eu não tive uma reação muito forte ao vírus até por questões da vacina estar em dia”, argumenta.

“Isso era esperado a todos nós especialistas, a ocorrência do aumento de número de casos, como também vimos o aumento do número de casos de influenza, principalmente a variante que começou a circular e estava circulando desde o ano passado”, complementa Lauren.

A reação do organismo a variante não deve ser de alto risco para quem está com as doses da vacina em dia, mas a doutora orienta. “Nós temos tido casos muito menores de internação e de mortes, mas não podemos esquecer que o vírus do covid possui muitas sequelas pós covid e precisamos ficar atentos a essas sequelas”, afirma.

Medicação 

A Anvisa aprovou um medicamento chamado Paxlovid que pode auxiliar no cuidado contra essa nova onda de covid-19. Paxlovid foi desenvolvido para auxiliar as pessoas que contraírem a nova variante entre os seus três e cinco dias de sintomas. O objetivo final desse tipo de medicamento é preservar o organismo e impedir a evolução e o agravamento da doença.

A indicação de uso é voltada para o tratamento da Covid-19 em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de agravamento da doença como pessoas não vacinadas, idosos ou imunossuprimidos.

Além disso, o medicamento só pode ser vendido por prescrição médica para segurança do paciente, e não é recomendado para pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal e mulheres grávidas, uma vez que a dose para essa população ainda não foi estabelecida, de acordo com a Anvisa.

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