Voluntariado ganha força no Unasp

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Mais de 100 alunos da instituição participarão de projetos no Brasil e fora do país durante as férias

Hellen Piris
O Núcleo de Missão For the Love of the World (Flow) e a organização Adventist Frontier Missions (AFM) liderarão nestas férias mais de 100 alunos do Unasp Engenheiro Coelho durante o desenvolvimento de projetos no Amazonas, Paraguai, Albânia e no Chipre.

O coordenador da AFM, Samir Costa, comenta que a organização surgiu no Unasp Engenheiro Coelho em 2016, e atende toda a América do Sul. Ao mencionar o diferencial da AFM, Costa enfatiza que, “distinto a outros núcleos de missão, temos um projeto no qual a duração mínima envolve um ano, e para os estudantes universitários pode ter um período de até dois anos”. Assim, o voluntariado pela AFM é a escolha de quem quer contribuir a longo prazo em outros países. Existem duas temporadas para o início das missões da AFM: a primeira é entre janeiro e fevereiro, e, a segunda, em julho. O órgão conta com duas bases de treinamento: uma nos Estados Unidos e outra na África do Sul. Costa aponta que, “nesses treinamentos, os futuros missionários recebem orientação de professores na área de missiologia, assim como de missionários de carreira, onde compartilham os desafios de uma missão transcultural”.

Entre os projetos da AFM, estão a construção e manutenção de escolas de ensino fundamental no Oriente Médio, apoio a clínicas médicas em ilhas isoladas da Ásia, e auxílio a uma escola de música na Tailândia. Para Costa, o maior beneficiário das ações voluntárias é o próprio participante. “Não tenho dúvida em dizer que o maior beneficiado é o aluno que vai na missão, o que se envolve. A missão tem esse poder”, pondera.

A aluna de Direito Jasmim Freitas está feliz. Ela vai participar de uma missão pela primeira vez. “Meu sonho sempre foi fazer missão, e finalmente surgiu uma oportunidade de ir para o Chipre. Ali vou ensinar as crianças assuntos relacionados à saúde na escola de férias”, explica. Jasmim afirma que, mesmo não dominando o inglês, deseja ajudar as crianças e dar o seu melhor para que realmente possa transmitir o amor de Deus através das suas ações. “É uma responsabilidade cuidar de vidas humanas. Eu espero alcançar o máximo de vidas possíveis, não por mim mesma e sim através da missão, eu sou apenas um instrumento. As pessoas dessa região do mundo também merecem receber a oportunidade que nós temos de conhecer Jesus”, complementa.

A missão tem basicamente dois objetivos: o primeiro é fazer a diferença no lugar onde vamos, independente da ação executada, e, o segundo, é fazer a diferença na nossa própria vida. Este é o pensamento de um dos membros da Pastoral Universitária do Unasp Engenheiro Coelho: Gilmar Batistoti. Ele, que é pastor e participa ativamente de voluntariados missionários em sua comunidade e em outros países, crê que “existimos para fazer a diferença”, e, que “quem vai à missão com o coração aberto não volta do mesmo jeito”. Batistoti também exalta a aproximação de culturas promovida pelo Unasp, já que alunos estrangeiros abrem portas para que voluntariados sejam feitos em seus países de origem. “O aluno vem para o Unasp, recebe uma bolsa, estuda gratuitamente aqui, e, posteriormente, retorna para seu país. Durante o período que ele/a está aqui, vamos até seu país nas férias e lá fazemos o projeto de missão. Foi assim no Chade e vai ser assim na Albânia, durante esse semestre”, frisa o pastor.

Uma das ações de destaque dentro do Brasil foi a construção de uma escola no coração da Amazônia. A obra foi promovida pelo Projeto Salva Vidas Amazônia em parceria com o Unasp Engenheiro Coelho, que envia grupos de alunos todos os semestres para a Comunidade Nova Jerusalém (AM). A escola está em funcionamento, e a comunidade, hoje, possui estrutura para educação graças à intervenção dos voluntários.

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