A nova campanha tem a finalidade de ajudar a população a combater e prevenir essa doença.
Pedro Nogueira
O Ministério da Saúde (MS) lançou uma nova campanha de combate à malária no dia 25 de abril. Com o slogan “O combate à malária”, o objetivo é prevenir e auxiliar todos cidadãos e governo. Assim como nos anos anteriores, a região com enfoque para a campanha será o Norte, onde há os maiores registros do caso.
Para que as informações cheguem a toda a população, vários meios de comunicação serão usados, como rádios, redes sociais e programas televisivos.
A doença
A malária (plasmodium vivax), vem sendo nos últimos anos uma das principais doenças disseminadas na Região Norte do país. Dados relatam que nos anos passados foram registrados o equivalente a 618 mil casos da doença, com também 50 óbitos registrados. Apesar do alto número de contaminados, apenas 50 pessoas morreram do problema.
De acordo com as informações apuradas no site do governo, os sintomas que uma pessoa infectada pode apresentar são: febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dores de cabeça que podem ocorrer em diferentes partes do dia. Lembrando que os sintomas variam de pessoa para pessoa.
Como prevenir a malária?
Proteger a sua casa é essencial para que o mosquito infectado não entre. As recomendações são as seguintes: coloque telas em janelas e nas portas e, ao dormir, cubra sua cama com mosquiteiro, pois é a noite em que há os maiores registros de picadas do mosquito. Para o uso pessoal o recomendado é usar repelentes e roupas que protejam as áreas mais expostas do corpo, como pernas e braços.
Transmissão e cura
O mosquito que faz a transmissão da doença, recebe vários nomes que variam conforme as regiões. Os mais conhecidos são: carapanã, muriçoca, sovela, mosquito-prego e bicuda. Porém, não basta apenas ser desse tipo de mosquito, também é necessário que o inseto seja fêmea e esteja infectado com a doença.
O instituto Fiocruz informa que a doença tem cura. Mas, o tratamento deve ser rápido para que o quadro do paciente não tenha agravamento, e combatido com procedimentos antimaláricos, oferecidos gratuitamente pelo sistema único de saúde(SUS). Vale lembrar que no Brasil não está disponível ainda a vacina contra a doença.