Sabryna Ferreira
Desde 2012, no dia 8 de maio é comemorado o Dia Nacional do Turismo
Há quem goste de criar raízes e há quem goste de bater asas. Mas hoje, 8 de maio, é dia de comemoração para os “alados”. Outras datas, como 27 de setembro e 2 de março, também comemoram a arte de viajar. Entretanto, no Brasil, segundo o Ministério do Turismo, hoje é o dia oficial do turismo.
O Dia Nacional do Turismo foi instituído pela então presidente da República, Dilma Rousseff. A Lei 12.625/2012 foi sancionada em 2012. Desde então a data foi incluída no calendário oficial brasileiro. A Lei estabelece comemoração da data em homenagem à ocasião em que o Estado do Paraná solicitou que as terras adjacentes à Catarata do Iguaçu fossem desapropriadas e declaradas de utilidade pública, em 1916. Foi determinada, então, a criação do Parque Nacional do Iguaçu em 1939. Em 2002, o Parque foi considerado sítio arqueológico brasileiro.
Num país tropical como o Brasil o turismo é uma força geradora de renda. A belezas naturais e históricas são apreciadas por estrangeiros e nativos. Em 2016, o Brasil bateu o recorde de 6,6 milhões de turistas estrangeiros. O aumento foi de 4,8% em relação a 2015, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Turismo.
Meisy Okino e Bruno Lopes fazem parte do grupo de pessoas que gostam de bater as asas e conhecer o mundo. Sendo ambos universitários, na época, tudo conspirava contra a realização dessas aventuras. Mas a falta de dinheiro não era motivo suficiente para impedi-los e, portanto, eles foram. Para Bruno, viajar significa liberdade, recarga de energia, crescimento. “Meu primeiro mochilão foi o mais marcante. Fizemos trilha, dormimos na rua, pegamos carona. Foram quase cinco dias dependendo 100% de Deus mesmo”, relata. Meisy diz que toda viagem é diferente, não pelo roteiro ou pela companhia, mas pelas sensações vividas e experiências adquiridas. “Viajar é uma forma de sair da caverna para mim, mais especificamente “mochilando” quase que sem nada. Viajamos apenas com três mudas de roupa, sem dinheiro e um plano A que sempre termina em Z.”
Quando não há recursos, o jeito é fazer o famoso mochilão. Simplicidade, improviso e surpresas são as palavras de ordem nesse tipo de turismo que tem atraído principalmente a comunidade jovem. Segundo Meisy, num mochilão é preciso viver de forma minimalista, sem ter nada a perder e aproveitando todas as possibilidades disponíveis. “É aprender a improvisar muito. É um meio de conhecimento interno. Me sinto leve e sem necessidade de representar nada, apenas poder existir e ser”, define.
Seja numa viagem bem planejada e com roteiro ou numa onde improviso e coragem são um dos itens que se leva na mochila, conhecer o mundo é uma maneira de crescer. O bom do Dia Nacional do Turismo é que ele pode ser comemorado em qualquer dia do ano e em qualquer lugar.
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