Empresa hoje lidera o mercado com mais de 200 milhões de assinantes.
Gustavo Montejano
Neste mês de agosto, de 2022, a Netflix, serviço de streaming, completou 25 anos. Presente em mais de 190 países e com 221,6 milhões de assinantes, a plataforma oferece uma variedade de filmes, séries, documentários, comédia stand-up, entre outros. Ao passar do tempo ganhou espaço no dia a dia das pessoas, crescendo sem limites e inovando seus serviços.
A ideia de alugar DVDs pelos correios surgiu em 1997. Reed Hastings e Marc Randolph foram os fundadores e o primeiro teste realizado foi enviando os DVDs para eles mesmos e ocorreu como o esperado. Com isso, foi inaugurado em 1998 a Netflix.com, o primeiro site de venda e aluguel de DVDs. Nos anos seguintes o serviço se aprimorou se adequando às novas tecnologias.
Antes do Streaming
Em 1999, foram criados os serviços por assinaturas e suas características tornavam o serviço mais vantajoso comparado às locadoras tradicionais. A Netflix permitia que os consumidores alugassem DVDs ilimitados sem data de devolução, multa de atraso ou limite mensal.
Já nos anos 2000 havia um sistema de recomendações que previa as próximas escolhas conforme as notas com as quais os consumidores avaliavam os conteúdos já vistos.
Em 2002, a Netflix fez sua oferta pública de ações na NASDAQ, como NFLX. Com mais de um milhão de assinantes em 2003, ela ganhou a patente do United States Patent and Trademark Office (USPTO).
O recurso “Perfis” foi criado em 2005 e permitia ao assinante ter listas com conteúdos direcionados para gostos diferentes.
Depois do Streaming
O ano em que a empresa se tornou uma plataforma de streaming foi 2007, com mais de cinco milhões de assinantes, essa atualização permitia a visualização instantânea de filmes e séries.
Após isso, em 2008, a Netflix firmou parcerias com marcas de eletrônicos para permitir streaming no Xbox 360, aparelhos de Blu-ray e decodificadores de TV, permitindo outras maneiras de assistir ao entretenimento que oferecia.
A partir de 2010 a empresa chega ao Canadá já permitindo streaming em aparelhos móveis e incluindo uma área dedicada a títulos infantis. Chegando na América Latina somente em 2011 e com novidades nos controles remotos, tendo o botão dedicado a Netflix.
Em 2013, com mais de 25 milhões de assinantes, a série original Netflix “House of Cards” ganhou três prêmios Emmy, sendo a primeira vez em que um serviço de streaming ganha a premiação. O recurso “Perfis” e “Minha Lista” é adicionado na plataforma, dando uma melhor experiência ao usuário.
Ultrapassando mais de 50 milhões de assinantes, em 2014, a plataforma começa a reproduzir conteúdo em qualidade 4K Ultra HD. E o recurso de descrição de áudio é inaugurado em 2015, para auxiliar pessoas com dificuldades auditivas.
Neste ano de 2016 foram alcançados mais de 130 países, totalizando mais de 190 ao todo e 21 idiomas disponíveis. O recurso “Download” já estava na plataforma também, possibilitando aos consumidores assistir aos conteúdos mesmo em modo offline.
Mais de 100 milhões de pessoas assinavam o serviço em 2017, ano em que o curta-metragem “Os Capacetes Brancos”, original Netflix, ganha o primeiro Oscar. O “recurso interativo” também é adicionado na plataforma, oferecendo uma experiência divertida e inusitada.
Em 2018, a Netflix obteve 23 premiações em séries e para o recurso de controle dos pais foi adicionado o código PIN para segurança dos menores. O Top 10 é inaugurado em 2020, sendo uma lista de títulos mais vistos. Neste mesmo ano é o estúdio com mais indicações ao Oscar e ao Emmy.
Além de produzir jogos para aparelhos móveis e ter apresentando o primeiro estudo sobre diversidade em filmes e séries, a plataforma alcança 200 milhões de assinantes em 2021. Por fim, em 2022 já está disponível o áudio espacial para qualquer aparelho.
Expectativas para o futuro
Durante a pandemia, a Netflix obteve muitos ganhos, somente em 2020 foram 37 milhões de novas assinaturas. O principal fator foi o lockdown deixando as pessoas em casa. Mas, já em 2022, a instituição passa por dificuldades financeiras e o motivo é a economia mundial, que simplificando, afetou radicalmente o bolso do consumidor, o qual teve de dispensar a plataforma. Com isso as assinaturas ficaram mais caras e a Netflix acabou perdendo muitos dos seus consumidores para concorrentes com preços mais competitivos, como Amazon Prime, Disney Plus, Apple TV, entre outros.
Porém, a empresa tem seus planos de deixar o serviço mais atrativo e compensador com altos investimentos em conteúdo e preços menores.