Decisão final do TAS mantém Equador na Copa do Mundo

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Tribunal Arbitral do Esporte(TAS) decide sobre o caso Byron Castillo e sanciona o país para as eliminatórias do Mundial em 2026.

Natália Goes

O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS, em inglês), rejeitou o recurso das seleções de Chile e Peru, nesta terça-feira(8) e confirmou a presença da Seleção Equatoriana na disputa da Copa do Mundo no Catar. Dessa forma, o tribunal manteve a decisão que já havia sido tomada pela Fifa em 16 de setembro deste ano.

O Equador, que faz parte do grupo A, abre a principal disputa do mundo enfrentando os donos da casa no próximo dia 20, às 13h de Brasília, no Al Bayt Stadium. A sentença veio após a apelação da Seleção Chilena, que foi ouvida pelo tribunal no último dia 5.

Apesar disso, a decisão veio acompanhada de uma sanção para as próximas eliminatórias do Mundial de 2026. Os equatorianos começarão as classificatórias com uma punição de 3 pontos subtraídos, além de ter que pagar uma multa de 100 mil francos suíços (R$523,35 mil, na cotação atual).

Sobre o caso

Os chilenos, em maio de 2022, entraram com um processo alegando uma suposta falsificação de documentos do jogador Byron Castillo. A Fifa analisou os registros para dar uma sentença sobre o caso e foi a favor dos equatorianos.

Após a decisão da Fifa, o Chile entrou com um recurso junto com o Peru, no final de setembro pedindo a desclassificação do Equador pela suposta irregularidade na documentação do lateral Byron Castillo durante as eliminatórias para a Copa do Catar.

De acordo com os acusadores, Castillo é colombiano de nascimento e teria falsificado a sua idade. Além de que teria jogado pela equipe tricolor usando um passaporte falso.

Em resposta, a seleção equatoriana afirmou a Fifa que não havia irregularidades na documentação do jogador e que não haveria motivos para punições. O advogado de defesa da Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile(ANFP), afirmou ter provas da fraude do Equador.

A Fifa, que julgou o caso em junho, foi a favor do Equador. Entretanto, o Chile recorreu da decisão, mas viu a Fifa manter sua decisão em setembro. E nesta terça-feira(8) o Tribunal de Esporte confirmou a decisão da Fifa de que não houve irregularidades que justificassem a exclusão do Mundial. Inclusive, Castillo poderá representar o país na competição.

Em resposta o advogado de defesa da federação chilena, Eduardo Carlezzo, disse: 

“Desde o momento em que assumi este caso, estávamos convencidos de que a FEF era culpada de um encobrimento deliberado da documentação pessoal de Byron Castillo. Hoje, o CAS reconheceu a falsificação, reconheceu que ele nasceu na Colômbia e finalmente as sanções foram impostas contra o Equador. No entanto, estamos satisfeitos por ver alguma justiça, mas decepcionados com o nível de sanções, pois elas não enviam uma mensagem forte o suficiente para a comunidade do futebol”.

Dessa maneira, a abertura da Copa segue sendo Catar x Equador, no dia 20 de novembro.

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