O esporte mais caro do automobilismo usa tudo de mais inovador para o máximo de desempenho.
Gustavo Montejano
Todas as peças de um carro de Fórmula 1 são projetadas especialmente para oferecer o máximo de desempenho, e por isso um carro dessa categoria tem um preço exorbitante. As escuderias, como Ferrari, Mercedes-Benz e Red Bull Racing, são patrocinadas por diversas outras marcas e empresas, mas a Federação Nacional do Automóvel (FIA), estabeleceu um teto de gastos, para 2022, sendo um máximo de R$763,8 milhões por equipe.
A Fórmula 1 é um campeonato que ocorre todos os anos desde 1950. Entre todos os esportes do automobilismo ele se encontra no topo, sendo para muitos dos fãs o mais emocionante. O que chama a atenção são os carros de alto desempenho, projetados para alcançar altas velocidades em tempos recordes e frenagem mais rápida ainda.
Há muitos carros considerados icônicos para os fãs na Fórmula 1 e ao longo dos anos o designer foi sendo atualizado. Nessa temporada de 2022, a tecnologia usada nos motores híbridos turbos nem se compara aos da década de 50. E todos esses investimentos têm um custo de aproximadamente R$80 milhões em apenas um carro, conforme o que a Red Bull Racing divulgou. Mas o valor varia para cada equipe. A disputa pelo prêmio do campeonato de construtores depende da construção do veículo e seu desempenho nas pistas.
O carro de Juan Manuel Fangio
Mensurar o valor de um carro de Fórmula 1, quando quem o dirigiu foi uma lenda, não é uma tarefa fácil. Por exemplo, o Mercedes-Benz W196, pilotado por Juan Manuel Fangio, em 1954, no seu segundo título mundial. O Argentino pilotava uma verdadeira máquina de velocidade, mas muito diferente dos carros de hoje.
O Mercedes contava com um motor 2.5L de oito cilindros, freios a tambor nas quatro rodas, potência de 290 cavalos à 8.700 RPM, atingindo uma velocidade máxima de 280 km/h, e além de veloz e tecnológico para os padrões da época, esses carros eram conhecidos por não oferecerem segurança para o piloto.
Este veículo foi arrematado no leilão de Goodwood, na Inglaterra, em 2013, por 19,6 milhões de libras ou R$ 113 milhões.
Da Fórmula 1 para os carros comuns
Muitas peças produzidas para esse esporte automobilístico possibilitaram a criação de carros populares usados no dia a dia por pessoas comuns. Se seu carro possui freios ABS, controle de tração, turbocompressores, partida pelo botão start/stop, aletas/borboletas para troca de marchas, pneus com ranhuras e sulcos e suspensão ativa, agradeça a Fórmula 1.