Tunísia comemora participação na Copa do Mundo

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Novo técnico da seleção opta por escalar jogadores do Oriente Médio para a Copa do Mundo.

Paula Orling

Nas Eliminatórias Africanas, a Seleção da Tunísia se classificou para a Copa do Catar. Apesar da incredulidade de torcedores e comentaristas frente ao grupo composto por Tunísia, Egito, Marrocos e Argélia, a seleção tunisiana superou as expectativas e garantiu a participação no mundial, assim como o vizinho Marrocos.

A Tunísia tem um histórico pouco convincente no mundo do futebol. Os torcedores comemoraram a chegada nas semifinais da Copa Africana de Nações em 2019, sediada pelo Egito. Mesmo assim, nesta competição, os tunisianos só alcançaram três pontos na fase de grupos e uma vitória sobre Gana nos pênaltis. 

Em 2021, as coisas foram ainda piores para a seleção tunisiana, que acabou eliminada nas quartas de final pela Burkina Faso. A derrota levou a Federação Tunisiana de Futebol a demitir o técnico da equipe, Mondher Kebaier, que foi substituído previsivelmente por seu assistente, Jalel Kadri.

Tunísia investe na defesa

Depois de muitos anos sendo conhecida como uma equipe de futebol ofensivo, a seleção tunisiana passou a investir na defesa. De 2019 para cá, o time foi vazado em apenas 25 das 47 partidas que disputou e sofreu 29 gols em 25 partidas. Assim, eles tiveram 29 vitórias, número considerável para uma equipe pequena, local e defensiva.

Na Copa do Mundo do Catar, a Tunísia apostará na defesa e na maturidade dos jogadores, que, em sua maioria, têm entre 27 e 30 anos. A seleção enfrentará as favoritas França e Dinamarca, além da Austrália no Grupo D

A esperança dos tunisianos está no capitão  Youssef Msakni, que disputou ao lado de nomes como Ferjani Sassi e jogadores que atuam no Egito, como Ali Maaloul e Seiffedine Jaziri. Além disso, Naim Stili também é um grande nome que compõe a equipe e atua na Arábia Saudita.

Jogadores do Oriente Médio

O treinador Kandri seguiu os passos do antecessor Kebaier ao optar por escalar jogadores que atuam no Oriente Médio, ao invés dos que jogam na Europa, com exceção de alguns nomes como Wahbi Khazri (Saint-Étienne), Dylan Bronn (Metz) e Ellyes Skhiri (Colônia). A estratégia funcionou na Copa Árabe Fifa 2021, sediada no Catar.

Na competição, a Tunísia derrotou o Egito nas semifinais e chegou à final contra a Argélia, sendo derrotada por 2 a 0 na prorrogação. Mesmo assim, o desempenho dos jogadores provou a eficácia da tática.

Além da qualidade técnica, Kadri decidiu pelos jogadores do Oriente Médio visando a adaptação deles no sistema do Catar, muito diferente do europeu.

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