Brasileiros recomeçam a valorizar o turismo

In Economia

Sara Rabite

Economia Brasileira permanece lenta, mas setores de turismo recebem grande procura por viagens

A Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) registrou um aumento de 10% a 12% nas vendas de pacotes turísticos de 2017, seja para viagens nacionais, internacionais e até mesmo corporativas. Por outro lado, a Associação Brasileira das Operadoras de Viagens Corporativas (Abracorp) registrou que, se comparando 2016 com 2015, as vendas despencaram cerca de 6,5% e para este ano estima-se aumentar 5%.

A professora de música Ailen Lima conta que não notou diferença do ano passado para esse. Ela e sua família sempre se organizam e fazem planos antecipadamente para viajar. Ela declara que a sua motivação é conhecer lugares diferentes e desfrutar de momentos com as pessoas que ama. “Explorar outros países, e cidades dentro do Brasil é fundamental para aprender sobre cultura e conhecer outros povos”, afirma. Ailen complementa que o investimento vale muito a pena, pois é algo que fica marcado para o resto da vida.

A Sócia da Agência de Viagens C V G Lazer Turismo, Amabile, declarou que, comparando com o mesmo período do ano passado, a procura por viagens aumentou cerca de 20%. Os brasileiros estão optando por viagens nacionais, devido ao preço mais acessível. O número de viajantes também está diminuindo, geralmente um casal ou um casal com um filho. “O brasileiro fica somente um período sem viajar. Deixa de fazer as viagens internacionais, mas faz uma nacional pelo menos. E o dólar estar mais estável facilitou muito”, realça.

Este ano terão muitos feriados prolongados, cerca de nove no total. Esse fator somado a estabilização do dólar possibilita e estimula as viagens dos brasileiros. Entretanto a responsável pela parte financeira da Agência Scort Turismo, Daniele Vieire, declarou que a procura em 2017 não aumentou em comparação com 2016. De acordo com ela, o melhor mês desse ano foi fevereiro com aumento de 30 a 40%. “A principal procura é por viagens internacionais, geralmente em famílias de duas a quatro pessoas “, menciona.

A tendência é  que cada vez mais as pessoas viajem por conta própria, sem depender de agências que encarecem os valores. A professora Ailen, por exemplo, costuma viajar de forma independente. Ela vai atrás dos passeios, passagens, ingressos e hotel. Dá um pouco mais de trabalho, mas é mais barato. “Acho muito importante a agência para quem não está acostumado a sair, pois ela orienta e organiza os planos e os caminhos a serem seguidos, complementa.

Imagem: https://goo.gl/kSq7Px

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