iPhone 11 movimenta fãs da Apple

In Ciência e Tecnologia

Hellen Piris
Na última sexta-feira (13), a Apple iniciou a pré-venda dos iPhones 11, 11 Pro e 11 Pro Max. A demanda por parte do público superou as expectativas da empresa, e estima-se que até dezembro sejam vendidos mais de 70 milhões de dispositivos da nova linha. Um dos principais destaques do novo iPhone é a sua variedade de cores.
Os lançamentos da Apple atraem atenção, e, mesmo com um público cada vez mais exigente e expectativas mais altas, a marca americana raramente decepciona. O estudante de comunicação social Paolo Dapozzo é um consumidor fiel da Apple. Ele conta que começou a utilizar os produtos em 2015, e que se sente extremamente satisfeito com o rendimento. “Prefiro a Apple porque seus produtos oferecem garantia de serviço”, enfatiza. Segundo ele, a empresa tem logrado com poucos recursos técnicos, e acaba por superar outras marcas que utilizam muitos mais componentes para alcançar o mesmo. Ele também destaca a durabilidade dos produtos da Apple, que, após cerca de três anos de uso, continuam funcionais – ao contrário de produtos das rivais Samsung e Huawei. Além disso, o bom atendimento ao cliente é um fator diferencial, junto ao status social que o iPhone traz. Dapozzo nota que elegância, sofisticação, seriedade e profissionalismo são facilmente transmitidos com a Apple, e “fazem a diferença no momento de causar uma boa primeira impressão a um potencial cliente, em uma reunião de negócios, ou até o simples fato de conhecer a novas pessoas e posicionarmos na mente delas com um nível mais alto”. A compatibilidade entre os dispositivos também é um aspecto importante para ele. Quando a pessoa se acostuma a utilizar os produtos (iPad, Macbook, Mac, Mac Pro, iPhone, HomePod, Apple Watch), se torna complicado abandonar a marca, já que a Apple se empenhou em criar compatibilidade absoluta entre todos.
Dapozzo também defende o lançamento do iPhone 11, que foi minado por críticas sobre a pouca inovação trazida. Para ele, isso ocorre pois a Apple “não lança produtos que não estejam bem desenvolvidos sobre os estândares e reputação da companhia”. Ele admite que, como usuário, gostaria de desfrutar de mais novidades por parte da marca. Contudo, não vê mudanças significativas no futuro em respeito ao design. Sua única critica é a pouca capacidade de armazenamento do dispositivo, que não comporta memória externa. Mas, garante: “de qualquer forma, vou comprar o iPhone 11”.

Câmera ainda melhor

O técnico especializado em dispositivos da Apple Jose Alcaraz reiterou que a marca “sempre move massas”. Ele afirma que, no momento, o celular se encontra em um nível de elite por seu alto custo, e as inovações mais importantes dos modelos recém-lançados são a qualidade da câmera frontal e as três traseiras. “A lente da câmera é melhor”, assegura. O aparelho continua tendo o sistema operativo mais robusto e seguro do mercado. Além disso, “a bateria é maior e otimizada […], os aplicativos são abertos mais rápidos e possui novas cores [de aparelhos]”, de acordo com o técnico.

“Custo benefício não vale a pena”

Embora a Apple tenha fãs espalhados por todo o globo, seus preços podem variar bastante – fato comprovado pelo Mac Index, site que apresenta os preços dos produtos Apple em diferentes países do mundo. No Brasil, por exemplo, o iPhone XS de 64 GB custa R$ 7229. Já na Austrália, o valor é de R$ 3937. O preço salgado é o principal motivo para que o estudante de Publicidade e Propaganda Lucas Mattos tenha deixado de comprar iPhones. “É extremamente caro aqui no Brasil e o custo benefício não vale a pena, pois custam muito e não duram tanto, principalmente a bateria. Além disso, quando migrei para o Android, achei muito mais completo o sistema operacional, e ele me dá muito mais liberdade do que o iOS [sistema operacional do iPhone]”, manifesta. Ele ainda admite que os equipamentos e assessórios da Apple são inovadores e de ótima qualidade, porém, o fator econômico é o determinante para não comprar mais os produtos.

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