Olimpíadas de Inverno: “micos” superados: 7 momentos constrangedores das Olimpíadas

In Esportes, Geral

Apesar das situações adversas, a superação torna-se destaque e o espírito esportivo sempre prevalece

 Larissa Schimmack

 Primeiro dia de aula, restaurante lotado, competições e eventos transmitidos mundialmente. Esses são palcos muito propícios para os famosos “micos”, situações constrangedoras que nos fazem ser conhecidos de um jeito nenhum pouco positivo e podem até causar problemas emocionais e traumas psicológicos, como afirma o psicólogo Ricardo Campos.

 A atleta francesa Gabriella Papadakis, participou da prova de patinação artística dos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang, na segunda-feira. Ela foi surpreendida por seu próprio figurino que no meio da apresentação, deixou seu seio à mostra durante alguns segundos. Mesmo com o incidente que a fez perder alguns pontos, Gabriella e Guillaume Cizeron, seu parceiro de patinação, ficaram em 2° lugar.

Veja outros 6 atletas que tiveram seu nome conhecido mundialmente por um motivo constrangedor:

1. Viktor Ivanov

Viktor ficou em segundo lugar na prova do dois-sem, na Olimpíada de 1956, em Melbourne. Em comemoração, remador soviético arremessou sua medalha de prata para o alto indo parar no meio do lago Windouree, onde eram realizadas as provas de remo. Por mais que procurassem, as equipes de busca não conseguiram recuperá-la.

2. Joseph Guillemot

Em 1920, nas Olimpíadas de Antuérpia, o corredor francês que ficou em 2° lugar, passou mal ao cruzar a linha de chegada e, na hora de subir ao pódio, vomitou em cima do primeiro colocado, o finlandês Paavo Nurmi. O atleta tinha acabado de almoçar quando soube que o rei da Bélgica havia decidido antecipar o início da disputa. Sem tempo para a digestão, Guillemot teve que correr de barriga cheia.

3. Abebe Bikila

O etíope já era medalhista olímpico quando chegou a Tóquio: em 1960, ele levou o ouro depois de ganhar a maratona correndo descalço. Os organizadores japoneses não acreditaram que o atleta chegaria ao pódio e não providenciaram sequer as partituras com o hino da Etiópia. Mas Bikila venceu a prova e, ao subir ao pódio para receber sua medalha de ouro, o jeito foi a banda improvisar e tocar o hino do Japão.

4. Matthew Emmons

Em 2004, nas Olimpíadas de Atenas, o norte-americano seguia na liderança da prova de carabina três posições, uma modalidade de tiro ao alvo em que o atirador realiza disparos deitado, de joelhos e em pé. Mas, na última rodada, Emmons tomou posição, mirou e acertou o alvo do atleta ao lado, o austríaco Christian Planner. Ele terminou a prova em oitavo lugar e Planner, que estava em quinto, ficou em terceiro e levou o bronze.

5. Vanderlei Cordeiro de Lima

Também em 2004, maratonista brasileiro liderava a prova com quase 40 segundos de vantagem sobre o segundo colocado quando, no meio do percurso, foi surpreendido pelo fanático religioso irlandês Cornelius Horan. O homem invadiu a pista e empurrou Vanderlei, que perdeu o ritmo e acabou ficando com o bronze.

6. Ryan Lochte

O nadador Ryan Lochte foi roubado por homens armados enquanto saía de uma festa no Rio de Janeiro. Pelo menos, foi isso que ele alegou. Mas o americano foi rapidamente desmascarado por testemunhas, que disseram que ele e três amigos – também nadadores dos Estados Unidos – estavam bêbados e aprontaram em um posto de gasolina, vandalizando o local. Seguranças chegaram a apontar armas para os atletas, que foram embora e inventaram a história sobre o assalto. Segundo eles, isso aconteceu por dois motivos: se safar da confusão em que se meteram e tentar salvar o relacionamento de um deles – durante a festa, muitas mulheres estavam envolvidas.

Link da imagem: https://goo.gl/Hz3C3b

 

 

 

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