Ser fluente em inglês já não é mais um diferencial

In Geral

Falar uma segunda língua é quase uma obrigatoriedade imposta pelas empresas que estão em busca de bons profissionais.

Thaís Fowler

Para conquistar um bom emprego, o inglês é um pré-requisito. Há alguns anos o domínio da língua inglesa era um grande diferencial competitivo, mas hoje isso está um pouco diferente. Muitas empresas acabam por exigir que o candidatado fale inglês quase como sua língua original, e já esperam que o mesmo domine uma terceira para complementar.

A professora Cibele Eller Rodrigues além de ser fluente em inglês está estudando francês. Ela conta que aprender uma língua nova é desafiador. “Uma das minhas motivações é a possibilidade de me comunicar com o maior número de pessoas sem tantas barreiras e assim expandir a minha percepção do mundo”, relata. Para Cibele o inglês abriu portas para conquistar projetos em sua vida profissional dentro e fora do país. “Um dos pontos que levou o Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp) a me contratar foi à fluência no inglês, já que isso é importante para alguns dos projetos que a instituição tem”, explica.

A coordenadora do Instituto de Línguas do Unasp, Ariadne Costa, conta que para muitas empresas a fluência no inglês, por exemplo, não basta, é preciso vivenciar outras culturas, além de preferirem candidatos que tenham fluência em mais de uma língua. “Quem mora fora sempre volta com uma visão de mundo diferente, mais comunicativo e podendo agregar essas experiências na empresa”, afirma. Esse é o diferencial para se conseguir uma vaga durante no processo de seleção.

Quem estuda outras línguas além de se destacar dos demais, beneficia seu cérebro. Saber duas ou mais línguas significa que seu cérebro pode ser e funcionar de modo diferente dos outros. A linguagem possui duas partes ativas, são elas, a falada e a escrita. Pesquisas mostram que as pessoas que aprendem uma segunda língua na fase adulta apresentam menos tendência para o lado emocional, tendo assim uma abordagem racional maior ao confrontar problemas na segunda língua do que na sua língua nativa.  O bilinguismo pode não torná-lo mais esperto necessariamente, mas ele torna seu cérebro mais saudável, ativo e complexo.

Gracieli Eredia estudante da língua inglesa acredita que o inglês irá abrir portas para trabalhos futuros. “Procuro adquirir o máximo de conhecimento e aproveitar todas as oportunidades” finaliza. Ela ainda pretende aprender francês e espanhol.

Link da imagem: https://goo.gl/2INuxe

 

 

 

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