Ex-líder do PSL na Câmara, deputado federal Delegado Waldir (PSL-GO) e o senador Esperidião Amim (Progressistas-SC) lamentam a demissão do ex-ministro da Saúde
Gabriel Buss (Redação PolitiBuzz)
O deputado federal Delegado Waldir (PSL-GO), ex-líder do partido na Câmara, fez suas ponderações sobre a saída de Nelson Teich do Ministério da Saúde. Waldir diz que o ministro quis “manter o perfil de médico e cientista defendendo, dentro do Ministério da Saúde, o isolamento social e o lockdown quando necessário, e se manteve contrário ao uso da cloroquina”. Vários estudos têm concluído a não eficácia do medicamento para tratar covid-19, e também os riscos que seu uso pode trazer. Entre eles, estão arritmia cardíaca.
O parlamentar argumentou que Teich não “suportou” ser humilhado pelo presidente, em referência ao decreto de Bolsonaro que liberou as atividades de academias e salões de beleza. O ex-ministro sequer foi informado sobre o assunto e tomou conhecimento apenas ao ser questionado pela imprensa. Para Waldir, o “país perde” com a saída do médico. Expressou ainda que, enquanto brasileiro, fica “extremamente preocupado” porque o país está sem rumo. “Várias capitais estão sem leitos nos seus hospitais, e não temos uma solução do governo federal em relação à saúde pública, à vida das pessoas e à própria economia” pontua. Por fim, o deputado lembra que o governo vai na direção contrária das decisões mundiais: “O governo insiste em teses absurdas como a cloroquina e o isolamento vertical, que nenhum país do mundo adotou”.
“Muito grave, lamentável”
Já o senador Esperidião Amim (Progressistas-SC) disse que é “muito grave e ruim” a saída de Nelson Teich do Ministério da Saúde. Ele, que já foi governador de Santa Catarina e atuou como prefeito de Florianópolis, frisou que estamos em uma “grande” guerra pela “preservação de vidas”. Amin ainda reforçou que ver a saída de um Ministro da Saúde no atual momento – com menos de um mês à frente da pasta – por contrariedade técnica é algo “muito sério” e “lamentável”.